Minimalismo: como aplicá-lo na medicina?

E aí, galera! Vocês já ouviram falar sobre Minimalismo? Aposto que sim.

Mas vocês já pensaram em como aplicar o Minimalismo na medicina? Será que é possível?

Eu já vou adiantando pra vocês: é possível sim! No entanto, para isso, a gente precisa entender algumas coisas sobre este tema para poder aplicá-lo na nossa carreira.

Quer aprender mais sobre isso? Então bora com a gente.

Primeiro de tudo: o que NÃO é minimalismo?

Muita gente acha que Minimalismo é não gostar de dinheiro, ter poucas coisas ou ter o mínimo possível de cada coisa.

Isso é o que muitas pessoas escutam sobre o tema ou acreditam que o Minimalismo seja isso. Seja porque ouviram falar por aí, seja porque leram em algum lugar.

No entanto, pessoal, esta é uma ideia errada do Minimalismo.

O que é Minimalismo, então?

Primeiro de tudo, Minimalismo é autoconhecimento. Como assim? Calma aí que eu vou explicar pra vocês.

Minimalismo é você se conhecer. Conhecer cada área da sua vida e agir de acordo com quem você realmente é, sem as influências do mundo externo.

Pode parecer algo óbvio. Entretanto, se você parar para analisar as atitudes que você toma em cada parte da sua vida, muitas delas vão sim fugir daquilo que você realmente é, na sua essência.

Afinal, no decorrer da vida a gente escuta muitas coisas que nos falam e que tomamos como verdade. O que é certo, o que é errado. Qual profissão seguir. Aquele filme é bom ou é ruim.

Estas influências externas podem ser nossos pais, professores, amigos ou até mesmo os meios de comunicação, marketing, propagandas e etc.

Ou seja, você tira todas essas ideias que em muitos momentos foram influenciando as suas atitudes e escolhas, para ser você na sua essência. Por isso que, para conseguir fazer este processo, é necessário um processo contínuo de autoconhecimento.

Assim, você consegue avaliar o que realmente te agrega de acordo com quem você é de verdade, na sua essência. Sem essas influências externas.

Minimalismo na faculdade de medicina

O Minimalismo, como eu disse pra vocês antes, também pode ser aplicado na medicina. Para vocês entenderem um pouco melhor, eu vou dar um exemplo que acontece no início da faculdade. 

Você é calouro e chega em uma faculdade de medicina onde tudo é muito novo e recente, certo? 

Além das aulas, há muitas opções de atividades extracurriculares que você pode fazer durante o curso. Mas claro, isso não quer dizer que uma seja melhor que a outra.

No entanto, é normal que você se sinta um pouco perdido entre tantas coisas novas e opções que você pode seguir. Afinal, quem nunca se sentiu assim, não é mesmo?

Cada uma delas tem seus prós e contras. O que acontece é que, neste início, costumamos ouvir o que os nossos veteranos nos dizem para conseguirmos tomar uma direção em meio a essa “confusão”.

Mas o que os nossos veteranos nos aconselham, são as experiências deles, os gostos deles. Isso não significa que sejam iguais aos nossos.  Concordam comigo?

É aqui que o Minimalismo entra.

O Minimalismo vai ajudar você a se conhecer, identificar os seus gostos e aquilo que você julga importante na sua essência. A partir disso, você vai escolher se quer participar de uma monitoria, da atlética, de um esporte ou de alguma liga acadêmica.

Isso tudo porque você se conhece e sabe o que realmente quer. Mas porque você se identifica com aquilo. As opiniões externas dos seus veteranos e amigos podem até te ajudar, com certeza. Mas não serão elas que vão ser os principais determinantes nas suas escolhas.

Sacaram a ideia?

Exemplos na medicina:

1- Aprender a identificar aquilo que você é bom e aquilo que você não é tão bom. A partir disso, aperfeiçoar as habilidades que você já tem e pode desenvolver as outras.

2- Identificar qual método de estudo é mais eficaz para você.

3- Saber quais soft skills você mais se identifica e desenvolvê-las.

4- Saber compreender que seus pacientes têm ideias e necessidades diferentes das suas e respeitar isso. Assim como seus colegas de aula e trabalho.

Resumindo…

No Minimalismo, você tem aquilo e o quanto você julga necessário PARA VOCÊ. Porque você se conhece e sabe que aquilo é importante e essencial para sua vida. Assim, o que é necessário pra você, pode não ser para outra pessoa e vice versa.

Entendendo isso, você aprende a se conhecer melhor, respeitar os seus gostos e as suas habilidades, assim como a entender que a outra pessoa também tem suas necessidades e diferenças. Dessa forma, respeitando elas também. Seja seus pacientes, colegas ou amigos.

Até a próxima, pessoal!

Marília Damo

 

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